Após o Natal, jovens doam “Sangue Missionário”


A manhã de sexta-feira, 26 de dezembro, começou diferente para a turma da Juventude Missionária de São João del-Rei (MG). O grupo se uniu para uma atitude solidaria: doar sangue. Titulada como "Doe Sangue Missionário" os jovens mobilizaram amigos e familiares para a doação de sangue, visando a necessidade do banco de sangue do Hemominas que estava necessitado de doações, devido aos festejos de fim de ano.

Segundo o coordenador, Lucas Silveira, a iniciativa é válida e também ser como atitude evangelizadora. “Melhor que presentear materialmente neste Natal, é poder oferecer a chance de viver para as pessoas que precisam do nosso sangue", destaca o jovem que mobiliza pela segunda vez essa campanha.

Para ser um doador é necessário ter entre 18 e 67 anos de idade, pesar mais de 55 quilos e estarem bem alimentados. Além disso, é necessário responder a um questionário e passar por uma triagem clínica. Algumas doenças impedem a doação de sangue, como as cardíacas, renais, pulmonares, hepáticas e câncer. Não pode doar quem teve hepatite após os 11 anos de idade. Também há restrições para pessoas que compartilham seringas, usuários de drogas e portadores do HIV.

Em algumas situações, é preciso respeitar um intervalo de tempo para fazer a doação. Por exemplo, quem fez tatuagem ou maquiagem definitiva precisa aguardar de seis a 12 meses. No caso de cirurgias, o tempo varia de três meses a um ano. Quem teve dengue, até seis meses após a cura, e gripe, sete dias.

Outras recomendações são de que o doador não tenha fumado uma hora antes da coleta, não tenha ingerido bebida alcoólica por pelo menos 12 horas, e tenha evitado alimentos gordurosos. No dia da doação, durante a triagem serão feitos vários exames, como a tipagem sanguínea, sífilis, chagas e hepatites B e C. Os critérios servem para garantir a segurança e a qualidade do sangue que será repassado aos pacientes. As restrições são estabelecidas por uma lei federal.

O Hemonúcleo de São João Del Rei, fica na Rua Prefeito Nascimento Teixeira, nº 175.



Comentários