Juventude Missionária do Acre abre os olhos para a dimensão universal da missão


Refletir as realidades e suas diversidades é celebrar a alegria de ser jovem missionário sem fugir do compromisso de responder os desafios juvenis presentes em todo o mundo. Essa é uma forma de buscar pistas para reafirmar o ardor profético e “não deixar que nos roubem a esperança”, conforme orienta o papa Francisco.

Com o desejo de aprofundar a missão a partir da Exortação “A Alegria do Evangelho” e buscar orientações para o trabalho comunitário na espiritualidade de Jesus pelas Bem Aventuranças, a Juventude Missionária (JM) do Acre realizaram no último final de semana, 28 a 30 de agosto, o Encontro para Líderes (ELJUMI). Na sua terceira edição estadual, a formação trouxe como instrumento de trabalho a carta escrita por papa Francisco em seu primeiro ano de serviço. Ainda como parte do aprofundamento, os jovens puderam, através de dinâmicas e jogos, ler trechos do livro “Jesus Hoje” do teólogo sul-africano, Albert Nolan.

Para José Dilsson da Silva Pinto, assessor de um dos grupos presentes, o encontro misturou conhecimento e experiência vividas pelos jovens e provocou reflexões. “Agora nos resta absorver com carinho e dedicação tudo o que foi trabalhado. Devemos ter o compromisso de vivermos a alegria do Evangelho em nossas realidades e assim buscarmos a transformação a partir da Boa Nova”, comentou. Algo bonito da Juventude Missionária é que ela leva o jovem a olhar além, não só para o seu mundo particular. A nossa missão é o além-fronteira, do qual não faz parte o fechar-se em si mesmo. Abrir as portas para olhar a dimensão universal é o que faz o trabalho da JM tão bonito. E isso não é diferente na Infância e Adolescência Missionária (IAM), pois já educa a criança a solidariedade com o mundo”.

Entre os temas abordados, a gratuidade da missão foi o que chamou atenção da jovem Antônia Sandila Zieira da Costa. Para ela, “ser missionário é seguir o exemplo de Jesus e se entregar totalmente ao trabalho pela vida do próximo. Se nossa ação missionária parte do amor de Deus, não podemos ficar presos nas possibilidades e nos medos”.

Na manhã de domingo a celebração eucarística foi presidida pelo pároco de Rodrigues Alves. Em sua homilia o missionário redentorista lembrou da importância de sermos cristãos atentos aos sinais dos tempos, para que nossa evangelização tenha destinatários concretos. “O missionário é alguém que tem um olhar fixo e o ouvido aguçado para perceber por onde passa a vontade de Deus e por onde é que devemos nos fazer urgência presença do amor dele”, comentou.


O ELJUMI nível III foi assessorado pelo secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, Guilherme Cavalli.

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