Bote Fé Eaí?Tchê marca a história do Rio Grande do Sul


Juventude Missionária do Rio Grande do Sul presente no Bote Fé

No último sábado, 10 de novembro, ocorreu o tão aguardado Bote Fé Eaí?Tchê. Foi um dia para entrar na história da Igreja Católica gaúcha. De acordo com informações da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, o Santuário Nossa Senhora Medianeira, em Santa Maria, foi tomado por mais de 40.000 jovens provenientes dos pontos mais diversos do Estado.

O evento foi organizado pelo Serviço de Evangelização da Juventude do Regional Sul III da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ? Eaí? Tchê. A produção do evento era formada por mais de 50 voluntários provenientes de vários locais do Estado. Além da equipe de voluntários, também estavam presentes Fabiano Fachini, Felipe Santos e Maristela Ciarrochi, representantes do Jovens Conectados, que, juntamente com o padre Carlos Sávio Ribeiro, assessor nacional do Comissão Episcopal Pastoral para Juventude da CNBB, auxiliaram na produção do evento.


As primeiras caravanas começaram a chegar próximo ao meio-dia, quando toda a estrutura já estava pronta e aguardava a juventude gaúcha. Foram cinco atrações convidadas para animar os peregrinos, além das três bandas vencedoras da promoção "Minha Banda no Bote Fé". A condução do evento ficou à cargo de Mateus Lesina, articulador da Pastoral da Juventude em Santa Maria; padre Neimar Schuster, assessor do Eaí?Tchê; e Sabrina Thomazi, repórter do grupo RBS.

As bandas locais abriram os trabalhos em Santa Maria. Foram elas: banda Hava, de Caxias do Sul; Pagode dos Anjos, de Gravataí; e Deluthi, de Porto Alegre. Além de animarem o público, também criaram uma grande proximidade à realidade juvenil, já que mostraram que aqui há abertura para valorização de manifestações culturais e artísticas locais.

A festa continuou ao som das bandas regionais (Grecco e Maninho, Paz e Mel, Quaerite) e nacionais (Dominus e Rosa de Saron). Foram verdadeiras apresentações culturais e espirituais para quem as apreciava. A juventude gaúcha percebia a grandiosidade do momento que se vivia. Nem adversidades, nem os imprevistos foram capazes de afastar um olhar das atrações que passavam no palco principal.

Os músicos do Rio Grande aumentaram ainda mais a expectativa do público, dando maior qualidade ao evento. Contudo, foram as últimas apresentações que tiraram o povo do chão. A banda Dominus com seu ritmo inusitado, alegrou desde o início o ânimo de todos, que atentos repetiam as coreografias, cantavam juntos as músicas. Já a banda Rosa de Saron, conseguiu encerrar a noite em grande estilo, levando cada jovem a cantar junto, emocionar-se com testemunhos e criar um ambiente propício à valorização da amizade, família e alegria. Tudo isso deu cor ao enredo do evento que se preparou: a Juventude que bota fé.


Dentro da programação houve momento de grande espiritualidade: a recepção dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude e passagem destes pela cidade sede do evento. Acompanhando e animando esta trajetória estavam os moradores da comunidade, Betyna Preischardt, Luciano Battisti, Alberto Chamorro e padre Cristiano Quatrin. Após a sensibilização local, os Símbolos foram direto para o Santuário para a motivação e espiritualidade da Juventude Gaúcha.

A Cruz e o Ícone de Nossa Senhora foram recebidos durante a Santa Missa, presidida por dom  Irineu Gassem, sendo levados por jovens representantes de quase todas Dioceses do Rio Grande. A Celebração Eucarística foi o ponto fundamental e culminador de todo o evento, pois, foi o único momento que conseguiu deixar milhares de jovens sem palavras, em silêncio, contemplando a beleza da mensagem trazida com a Cruz e a Eucaristia. A diversidade de carismas e dons presentes no encontro teve uma única voz: a comunhão.


Diante de tudo o que foi vivenciado, há de destacar o ponto fundamental do Bote Fé: os frutos. Somente visando eles é que tudo isso é possível. Sem propósito seria montar um evento que somente fosse lembrado na semana que ocorreu. A vivência e missão que a Igreja no Brasil vive é algo duradouro e permeável à realidade local. Basta, portanto, que os peregrinos que viveram verdadeiramente o Bote Fé Eaí?Tchê estarem dispostos a multiplicar a experiência e fé àqueles que delas necessitarem. As mensagem de agradecimento, sugestão de repetição do evento e demais manifestações de carinho não param de chegar à Equipe Eaí?Tchê, espera-se que este clima e momento não se dissipem por nada! Nós Botamos Fé na juventude do Rio Grande do Sul, e você?

Equipe Eaí?Tchê
Serviço de Evangelização da Juventude - CNBB Sul 3

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