Juventude e Missão: “Ser Missionário sem deixar de ser Jovem!”



Constantemente somos interrogados sobre o papel do jovem na ação e missão da Igreja e, com isso, nos vemos diante de uma questão muito interessante e pertinente a cada um de nós: os jovens também são responsáveis pela atividade missionária da Igreja deixada por Jesus, isto é, eles também são responsáveis em “pregarem o evangelho a toda a humanidade” (Cf. Mc 16, 15) E ser jovem na Igreja não consiste em outra coisa a não ser isso, ser presença do Evangelho no meio em que vivemos, seja na escola, na faculdade, no trabalho, com os amigos e, principalmente, em nossa família.

Somos convocados também a sermos missionários. Mas, antes de tudo, como é possível ser jovem e missionário? Eis uma resposta bem clara e objetiva: sendo como devemos ser, sendo autênticos, amando verdadeiramente e sem reservas, vivendo coerentemente a proposta do Evangelho e, acima de tudo, traduzindo em gestos e ações aquilo tudo que ouvimos da Palavra de Deus. Em resumo, ser um jovem missionário é ser um jovem autêntico, transparente e coerente. Ser Missionário é também demonstrar que temos os pés e a cabeça na realidade, o coração e os ouvidos na Palavra de Deus.

A juventude está em “todo canto”, mas hoje se encontra mais facilmente jovens que estão “on-line”, na internet, nas redes sociais, como por exemplo, blogs, Messenger, Orkut, Twitter, Facebook, Skype, entre outros e, com isso, podemos correr o grande risco de não querer mais o contato pessoa a pessoa e preferirmos ficar acomodados à comunicação distante. Porém não podemos nos esquecer que esses são segundo o Papa Bento XVI, os novos areópagos da evangelização, isto é, as novas praças e “locais” onde a Igreja deve dar sua devida atenção.

 O Santo Padre também nos diz em sua reflexão para o 45º dia mundial das comunicações – 05 de junho de 2011 – que “Sobretudo os jovens estão a viver esta mudança da comunicação, com todas as ansiedades, as contradições e a criatividade própria de quantos se abrem com entusiasmo e curiosidade às novas experiências da vida.” Portanto, somos chamados a ser presença do Cristo em meio às mudanças do mundo moderno, especialmente no que se refere às comunicações.

Portanto, a partir disso tudo, qual é o estímulo que estamos dando aos jovens, de modo geral, para que façam parte, de fato, da Missão e Evangelização da Igreja? Será que estamos dando um claro e coerente testemunho de vida que possa atrair outros jovens para a Igreja? Essas e outras perguntas podem estar em nossa cabeça, porém devemos fazer valer a pena, fazer que a Missão aconteça realmente, missão esta que exige de nós um verdadeiro despojamento e desapego das coisas que nos prendem e nos impedem de sermos melhores; Missão requer Ressurreição, revisão de vida, aprimoramento dos dons e, sobretudo, abandono daquilo que nos afasta de Deus e dos nossos irmãos.

Que sejamos bons jovens missionários, abertos à Graça de Deus e a ação do Seu Espírito e que, auxiliados pela Virgem Maria possamos ser sinais da presença e do amor de Deus a todos aqueles que vierem a nós. Que a paz de Deus reine no coração de todos. Recebam meu carinho e meu abraço fraterno. Sejamos, de fato, #jovensdeMaria, Discípulos Missionários do Mestre Jesus.

Luiz Fernando Miguel Lopes  é Seminarista  do  Seminário Missionário Bom Jesus – Arquidiocese de Aparecida e colunista voluntário do Canal Jovens de Maria

FONTE: Jovens de Maria - http://www.a12.com/blog/jovensdemaria

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