Em julho de 2001, uma companhia canadense anunciou a descoberta de um dos maiores depósitos de ouro em Oyu Tolgoi, (Monte Turquesa, em mongol). A partir daquele momento, empresas extrativistas de todo mundo se dirigiram ao deserto de Gobi em busca de fortuna, provocando enormes dissídios no país.
Muitos dos mineiros são vítimas de desabamentos. São os chamados mineiros 'ninja', 300 mil pessoas enganadas com a perspectiva do ouro num país que vive em condições de extrema pobreza. Descem até 15 metros em profundidade e percorrem 15 horizontalmente com cordas e sem alguma proteção, em meio a rochas e recolhendo sacos plásticos cheios de areia. Enquanto um escava, outro separa a areia e outro ainda controla se a polícia chega.
As multinacionais extrativistas disputam um país de 1,5 milhões de km2 com uma das maiores reservas do mundo: ouro, prata, ferro, carvão, zinco, urânio, tungstênio, níquel, volfrâmio, fosfatos. Em um Estado sufocado pela corrupção, os trabalhadores mongóis recebem 12 euros por mês para a exploração das minas.
FONTE: Agência Fides - 16/03/2012
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