Jovens Missionários do Brasil para o mundo, à luz do Concílio Vaticano II


As atividades do terceiro dia da Assembleia Nacional da Juventude Missionária, teve início com a reflexão do tema: “Jovens Missionários do Brasil para o mundo, à luz do Concílio Vaticano II”, orientado por Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília.


Dom Sérgio iniciou priorizando os passos que todo missionário deve seguir: testemunho, diálogo, caridade, anúncio (Pregação do Evangelho) e comunidade. O Arcebispo afirmou que em muitas características, “venha de onde vier”, o missionário se destaca pela escuta atenta no intuito de aprender, não tentando convencer, “converter”, nem desfazer da opinião do outro; pois, assim, como Deus de faz carne, viveu entre nós para nos salvar, o missionário escuta, buscando assim a salvação.

Tendo como referência os documentos do Concílio Vaticano II, ressaltou ainda que o missionário pratica continuamente a caridade, segundo Dom Sérgio, “Quem faz caridade, por si só, é missionário”, independente de engajamento ou não. E ainda acrescentou que “Missionário não vive na sacristia [...], não espera bater na porta e sim vai à porta dos outros... vai ao encontro... Missionário foi feito para caminhar, avançar para águas mais profundas e nunca ficar à beira do mar”.

Priorizou também a oração continua. Se dirigindo aos participantes, afirmou que a Juventude Missionária, como jovens solidários, tem um diferencial: “Rezar sim, mas, rezar juntos! O missionário é sempre discípulo em comunhão. A missão não é propriedade particular de ninguém” – ressaltou o arcebispo. Outro aspecto discutido foi a cooperação que significa agir juntos, trabalhar juntos. De acordo com Dom Sérgio, “Jesus Cristo deixou claro que a união nos torna fortes, por isso o ‘IDE’. E mesmo estando unidos Cristo nos reforça que ‘Eu sempre estarei convosco’".

Concluindo sua fala, citou que a lógica da recompensa deve ser substituída pela graça que significa agir com amor, trabalhar com amor. Por isso nossos trabalhos, nossas conquistas devem ser rodeadas por puro amor; e ainda acrescenta que "a vida das pessoas torna-se sem graça porque falta amor."

Sara Guerra
Coordenadora da JM no Ceará

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