Campanha Nacional contra o extermínio dos jovens

AMÉRICA/BRASIL - Lançada no dia 28 de novembro em Ipatinga (MG), a “Campanha Nacional contra o extermínio dos jovens” mobiliza vários Grupos da Pastoral Juvenil do Brasil. A Campanha Nacional teve origem em 2008, durante a preparação da 15a Assembleia Nacional da Pastoral Juvenil no Brasil. O objetivo é construir uma cultura de paz, para defender a vida dos jovens, denunciando as estruturas sociais que geram violência e morte.

A iniciativa baseia-se em três pontos fundamentais. O primeiro refere-se à formação política e ao trabalho de base, com ações que promovem a sensibilização dos jovens para os debates sobre a segurança pública e os direitos humanos. O segundo concentra-se nas ações de mobilização da sociedade e na divulgação da campanha, e o terceiro ponto diz respeito ao controle e a denúncia das violações dos direitos humanos realizados pelos meios de comunicação. Pensou-se também em realizar estudos e seminários sobre os temas que envolvem a questão da violência contra os jovens.

Felipe Freitas, representante da pastoral juvenil na campanha contra o extermínio dos jovens, ressalta que, além da violência criminal, é importante recordar que a violência está presente também através da discriminação nas escolas, no ambiente cultural e na intolerância religiosa. Com esta campanha, procura-se provocar um grande debate nacional, com o objetivo de educar a sociedade e o governo sobre a questão. "Queremos denunciar as violações dos direitos humanos cometidas por diferentes entidades" disse.

A situação de violência contra os jovens é cada vez mais preocupante. Segundo as Nações Unidas (ONU), os jovens entre os 15 e os 24 anos sofrem mais agressões físicas, principalmente mulheres e homens negros. No âmbito das iniciativas para essa campanha, está previsto um Seminário Nacional de avaliação e acompanhamento da própria campanha, em julho do próximo ano, e das Marchas de âmbito local como preparação para a Grande Marcha Nacional que acontecerá em 2011.

FONTE: Agência Fides - 07/12/2009

Comentários

ccaclecio disse…
Podemos falar de dois tipos de individualismo, o bom e o ruim, o bom refere-se ao desempenho e o autopoliciamento dos proprios atos do individuos, sempre aprendemos com nossos erros para não repeti-los e ensinar o que é certo, nesta ação tambem aprendemos, o ruim diz respeito ausemcia de amor ao proximo, não pensamos na dissonancia de nossos atos com o proximo, se pensa sempre em si mesmo, nossa sociedade em um certo periodo tem a seguinte caracteristica, uma violencia criada pelos proprios integrantes deste universo, o que o jovem não aprende dentro de casa, acaba aprendendo na rua e algumas pessoas se aproveitam disto, o governo não se exclui desta ação de se aproveitar do jovem, um pais destas dimenções onde um povo que paga em média 45% de impostos sobre tudo o que consome... e aparece tantos escandalos... o jovem acaba realmente ficando para traz, afinal é o desejo do governo... pelo menos é o que ele mostra, este tipo de ação que parte do jovem em busca de seus direitos e bonita, e eu apoio...