Grupo de Juventude Missionária é formado em Eunápolis, sul da Bahia


A partir de danças circulares, leitura orante, oficinas e partilhas, compreender o carisma da Juventude Missionária (JM). Esta foi à dinâmica assumida pelos jovens da paróquia Sagrado Coração de Jesus, da cidade de Eunápolis, sul da Bahia. O encontro, que ocorreu no último final de semana, 27 e 28, apresentou a atividade da Obra da Propagação da Fé para 21 jovens. "Os membros da JM devem buscar viver a oração, o sacrifício e a solidariedade concreta em favor da missão universal. Os três juntos e não apenas um deles", destacou o coordenador estadual da JM, Daniel Bittencourt.

O encontro de implantação iniciou com momento de espiritualidade missionária. “Buscamos com que todos os participantes refletissem a responsabilidade do cuidado com a casa comum e como todos os seres estão interligados”, comenta Daniel. "Através da dinâmica de uma dança  circular propomos  a refletir a nossa relação  e diálogo  com Deus, com nós  mesmo, com o próximo, a com a natureza”, enfatiza.

No sábado pela tarde houve a apresentação das Pontifícia Obras Missionária e a metodologia das quatro áreas integradas (ver, iluminar agir e celebrar). A identidade e o perfil da JM foram refletidos a partir da música hino da JM, com a interpretação e contextualização de cada estrofe. A partir disto, os jovens criaram teatros tendo como basea passagem do Bom Samaritano (cf. Lucas 10,25-37).

Pastor, semeador e pescador
No domingo, após a missa de envio, os presentes refletiram as dimensões missionárias – pastoral, nova evangelização e ad gentes – através dos elementos teológicos dos personagens bíblicos “pastor, semeador e pescador”. "Devemos de fato assumir o compromisso de sermos pastores, semeadores e pescadores e buscar ser melhor nas nossas atitudes, nas palavras que usamos e nos nossos gestos, olhando a realidade ao nosso redor”, comentou Tiago Carvalho, coordenador do novo grupo.

O padre José Carlos Parmagnani, coordenador do Conselho Missionário da diocese de Eunápolis e pároco da paróquia onde aconteceu o encontro, concluiu com a reflexão dos personagens bíblicos, ressaltando a importância das comunidades não ficarem apenas na dimensão do pastor, ou somente no semeador. “O desafio é além dessas dimensões, chegar ao pescador que joga a rede em águas mais profundas”, lembrou.

O primeiro gesto concreto é nos organizarmos, procurar seguir a metodologia das quatro áreas integradas apresentada. É preciso elaborar estratégias que vai ser utilizada, seja para ir ao encontro dos jovens fora da igreja, seja para apresentar o grupo para comunidade ou seja para ajudar as pessoas necessitadas”, completou Anderson Oliveira, membro do grupo.

Pontifícias Obras Missionárias,
com informações da JM na Bahia.

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