Juventude Missionária realiza encontro de líderes


A Juventude Missionária (JM) da Diocese de São Mateus, no Espírito Santo, realizou no dia 31 de janeiro o encontro de líderes da Juventude Missionária - nível I (ELJUMI). O encontro aconteceu na paróquia São Marcos, no município de Nova Venécia e teve como tema: Casa comum, uma responsabilidade além-fronteiras e o lema: “Deus quer a justiça e dignidade de todos” (Texto Base da CF 2016, nº 119).

O tema esteve em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano, com o Ano Santo da Misericórdia e com as Santas Missões Populares que estão sendo realizadas na diocese.

Os jovens já de caminhada e aqueles que estão iniciando, tiveram formação sobre a identidade da JM e a espiritualidade missionária com a assessoria de irmã Loreta Dalla Stella, religiosa da congregação das Irmãs Missionárias Combonianas, que atuam na diocese.

Foi apresentado aos jovens a temática para o ano de 2016 da cultura do Bem Viver; os encaminhamentos da VIII Assembleia Nacional da Propagação da Fé, e o planejamento das atividades para o ano.

O encontro teve a presença do padre João Batista Vieira, assessor espiritual do Conselho Missionário Diocesano (Comidi), da diocese.

Gabriela Almeida, da JM da paróquia Nossa Senhora das Graças, cidade de Boa Esperança, e também assessora da IAM, comentou que o ELJUMI “foi um momento para fortalecer o início da caminhada da JM diocesana neste ano, para refletir a Campanha da Fraternidade e o Ano Santo da Misericórdia, e para destacar o carisma e perfil do jovem missionário”.

Já Marlon De Oliveira, da JM da paróquia de São Marcos, Nova Venécia, lembrou-se da importância de se viver a caminhada missionária, que inicia com a Infância e vai até a Família Missionária: “é importante fazer a passagem da IAM para a JM e depois para a família missionária, pois o compromisso missionário deve-se estender durante a vida toda e a missão é a identidade do cristão”.


Solivan Altoé, também da JM de Nova Venécia, falou da cultura do Bem Viver. “O Bem viver, como temática escolhida pra ser vivida nos grupos de JM no Brasil este ano, dá a oportunidade ao jovem para refletir com senso crítico a respeito do atual modelo de desenvolvimento que temos em nossa sociedade. O atual modelo gerou não só uma degradação ambiental, mas também a degradação social e humana.

O jovem explica sobre o modelo do Bem Viver. “O Bem viver, um modo de vida milenar dos povos indígenas, ensina uma relação harmoniosa entre a pessoa, a comunidade, a natureza e o criador. Ensina que devemos buscar somente o que é suficiente para viver bem. Bem viver contraria a ideia do viver melhor ou cada vez melhor que a sociedade do consumo e do lucro ensina".

Cantando cantos missionários, dançando dança circular e ouvindo depoimentos dos amigos da JM de outros estados e de missionários de outros países, os jovens vivenciaram um encontro de formação, de fortalecimento da identidade e planejamento para o ano que se inicia.

FONTE: JM no Espírito Santo

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