A alegria de um jovem missionário brasileiro além-fronteiras



A África tem cerca de 30 milhões de km², sendo 20,3% da terra firme do planeta. Com 900 milhões de habitantes em 54 países, representa um sétimo da população mundial. Fala-se mais de duas mil línguas. No pensamento de muitos, a África é um lugar de animais selvagens, grandes matas, povos primitivos, continente negro e pobre, culturas vivendo muito distantes da sociedade moderna.

De fato, é um continente esquecido pela grande mídia que traz notícias somente sobre catástrofes e sofrimentos. As dificuldades são visíveis, mas lá, vivem culturas milenares que têm marcado a história da humanidade. Com o passar do tempo e por consequência da colonização, essas culturas foram sendo marginalizadas e deixadas de lado. Hoje lutam pela sobrevivência, contra o analfabetismo, as doenças, a fome e a sede. As matas são poucas, os animais vão desaparecendo, o clima está cada vez mais desequilibrado, com poucas chuvas e muito calor. O povo resiste vivendo com o mínimo que se pode imaginar. Procuram manter suas culturas fundamentadas no sistema familiar, sua grande riqueza.

Em toda a África, temos a presença de 600 missionários brasileiros. Só em Moçambique atuam cerca de 200 (cf. livro Partilhas da África, Ed. Paulus).

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