Um chamado aos jovens para a missão



Teve início na noite dessa sexta-feira, 28, o Seminário Nacional Juventude e Missão, organizado pelas Comissões Episcopais para Juventude e para Dimensão Missionária da CNBB, em parceria com as Pontifícias Obras Missionárias (POM). Logo na seção de abertura, os jovens participantes foram convidados a se abrir para os demais e servirem em missão.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Eduardo Pinheiro, lembrou que tanto a Campanha da Fraternidade como a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013 são chamados para a missão. “A JMJ dá um novo impulso e queremos, sintonizados com o evento, dinamizar o que já existe.

Para o cardeal dom Cláudio Hummes, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Amazônia, os jovens afastados da vivência de fé devem ver nos jovens missionários um brilho para despertá-los para a vivência com Cristo.

A jovem Ulaine Queiroz, da Juventude Missionária, disse esperar que o encontro possa preparar missionários para a JMJ. Segundo o diretor das Pontifícias Obras Missionárias, padre Camilo Pauletti, a Semana Missionária é um diferencial do Brasil para as jornadas. “É preciso preparar o espírito missionário da missão para os jovens. Temos de despertar nossos jovens a esse mandato de Jesus.”

O secretário-geral da CNBB e bispo auxiliar de Brasília, dom Leonardo Steiner, lembrou que A palavra juventude tem a ver com a jovialidade e jovem é todo aquele que tem a força de “Que esse seminário nos ajuda a sermos jovens, força de Deus, para sermos enviados.

Ser cristão
A missão faz parte da identidade cristã, afirmou o irmão Israel José Nery, provincial do Chile da Escola Cristã de La Salle e representante da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) no 9º Congresso Missionário Latino-Americano. “Não há cristão sem missão. A missão é parte essencial do ser cristão, do ser Igreja.

Ele refletiu sobre o objetivo do seminário de impulsionar os jovens, a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo, na missão permanente da Igreja, sendo profetas e agentes de transformação na sociedade, inspirados nos valores evangélicos a serviço da vida plena a todos. “Tenho de ser coerente, generoso, sem isso não há resposta. Todo sim a Deus exige nossa liberdade, consciência, esclarecimento, coerência e generosidade”, disse irmão Nery. 

Segundo ele, a construção de um mundo justo já caracteriza o reino de Deus. Mas o religioso fez uma ressalva, apenas denunciar as injustiças do mundo é muito pouco. “Jesus diz para arregaçar a manga, resolver o problema.

Assim, todos foram chamados a seguir em missão.

Tiago Miranda
Fotos: Arquivo POM

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