Desde o dia 1º de setembro os símbolos da Jornada Mundial da Juventude percorrem as Igrejas do Regional Norte 1 da CNBB (que engloba a maior parte do Amazonas e o estado de Roraima) começando pela Diocese de Roraima. Dois dias de peregrinação, oração reflexão e festa marcaram a presença dos símbolos na capital Boa Vista.
Esta peregrinação fluvial segue o ritmo das águas do imenso Amazonas e tem sido um momento oportuno para trazer à tona os clamores que emergem da Cruz: a vida das populações nativas: indígenas e ribeirinhos; a equilibrada relação com o meio ambiente diante de interesses predatórios e o avanço de grandes projetos; o caminho do narcotráfico; a ausência do Estado entre outros. Há muito se ouvem esses clamores que mais recentemente ecoaram no Encontro dos Bispos em Santarém (Julho 2012).
Mas a passagem da Cruz com o Ícone de Nossa Senhora vão convocando e animando uma Igreja que está viva, a Igreja da Ressurreição, das comunidades eclesiais de base e das novas expressões eclesiais. Uma juventude entusiasta, de muitos rostos, de diferentes expressões, faz questão de assumir e carregar os símbolos da JMJ. Nesta peregrinação estes jovens vêm sendo convidados a assumir a Cruz do próprio chão.
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