Começa a articulação das Famílias Missionárias no Brasil



Formar uma consciência católica nos fiéis, capaz de conjugar uma docilidade plena no espírito, com a ação apostólica aberta à mundialidade. Concorre também para a preparação de animadores para uma participação adequada delas na missão universal”. Este é o objetivo central da Pontifícia Obra da Propagação da Fé que tem em uma de suas ações, a Família Missionária, a promoção da consciência da missão universal nas famílias, como Igreja doméstica, despertando vocações missionárias comprometidas com o anúncio do Evangelho e a favor da vida.

Foi a partir destes objetivos que a Propagação da Fé deu início à articulação das Famílias Missionárias no Brasil. Um grupo de oito casais se reuniu na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília, no fim de semana, dias 21 e 22, para fortalecer as famílias missionárias a viver em estado permanente de missão na ternura do amor cristão, além de discutir outros objetivos específicos da ação, tais como realização de encontros das famílias missionárias para a escuta, reflexão e partilha da vida; desenvolvimento de atividades de formação e animação missionária com as famílias; despertar a vocação missionária além-fronteiras e ad gentes nas famílias.

Durante o primeiro encontro nacional os casais, juntamente com o secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, padre Marcelo Gualberto, a partir dos objetivos da Obra, definiram o tema da atividade no Brasil, “Famílias Missionárias: Fonte de Vida e Comunhão”; o lema, “Famílias em missão, vidas em doação”; o símbolo, a Sagrada Família Peregrina (Mt 2, 13-15, 19-22), bem como a metodologia de trabalho com as famílias que será pautada na Vivência Familiar; formação, visitas e celebrações missionárias, tendo sempre a presença da figura do casal animador e do casal assessor.

Padre Marcelo explica como deve ser desenvolvida essa metodologia: “Na vivência familiar, cada família missionária se comprometerá com as propostas da Pontifícia Obra da Propagação da Fé; formar grupos de até sete casais, sendo que as reuniões devem acontecer uma vez ao mês na casa de alguma família do grupo; já as vistas missionárias acontecerão no decorrer do mês de acordo com a realidade local, buscando a integração com as demais pastorais, movimentos e organismos presentes na comunidade e, por fim, o casal animador será escolhido entre as famílias do grupo para que possam animar as reuniões e dividir tarefas e o casal assessor ajudará o grupo a viver a metodologia e o carisma específico das famílias missionárias”.

Agora, a equipe nacional deverá elaborar um subsídio para orientar os grupos de famílias missionárias na animação missionária a partir de três eixos: o interior das famílias, a família no espaço geográfico e família além-fronteiras. Para isso, cada casal levou para casa uma tarefa que deverá ser trazida no próximo encontro, marcado para os dias 3 a 5 de agosto, para possíveis alterações ou correções. Neste encontro serão fechadas todas as decisões tomadas na primeira reunião. Segundo Gualberto, as famílias já se reúnem no Brasil, mas ainda não há material para subsidiá-los. “É uma atividade que nasce na base e da necessidade de continuação; assim, nós queremos apoiar e ajudar para que nossas famílias sejam cada vez mais missionárias”, completou o secretário.

FONTE: POM - www.pom.org.br


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