“Trabalho missionário é a alma da Igreja”, diz novo diretor nacional das POM

Foi nomeado no dia 23 de novembro, pela Congregação para a Evangelização dos Povos, no Vaticano, o novo diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, 51. Ele sucederá o monsenhor Daniel Lagni, que exerceu a função por 11 anos. Padre Camilo pertence ao clero diocesano da diocese de Caxias do Sul (RS). Atualmente ele é pároco em Jaurú, na diocese de Ji-Paraná (RO). Nascido no Rio Grande do Sul, ele foi ordenado padre em 1º de dezembro de 1986. Padre Camilo é filho de uma família de agricultores imigrantes italianos e tem outros dois irmãos sacerdotes.

Em entrevista à Assessoria de Imprensa da CNBB, o novo diretor nacional das POM falou sobre o trabalho que irá desempenhar a partir de fevereiro de 2011 até 24 de novembro de 2015, na entidade de animação, formação e cooperação missionária universal da Igreja Católica. “O trabalho missionário é sempre permanente, de continuidade e devemos prosseguir animando, formando, marcando presença e incentivando porque o trabalho missionário é a alma da Igreja”, disse o sacerdote.

Ainda durante a entrevista, padre Camilo falou sobre seu trabalho missionário, realizado em Moçambique, na África, decisivo para sua nomeação para as POM, experiência que ele também exerce no Brasil. “O trabalho em Moçambique foi uma grande experiência missionária que eu gostaria que muitos pudessem fazer, se desafiassem a dar um tempo a si mesmo, assim também como o trabalho na Igreja no Brasil, no Rio Grande do Sul, na Ilha do Marajó, no Pará, e nos últimos anos em Rondônia, que me ajudaram a ter uma experiência missionária. Se esses trabalhos vão me ajudar a desempenhar o papel nas POM, que Deus seja louvado”, enfatizou padre Camilo.

Entrevistamos também o monsenhor Daniel Lagni, que está deixando a direção nacional das POM. Ele citou alguns dos trabalhos relevantes desenvolvidos ao longo de 11 anos à frente da entidade. “Destaco a realização de dois congressos missionários nacionais, dois congressos de nível continental, o congresso nacional de seminaristas, realizado em julho deste ano, entre outros”, sublinhou o monsenhor. Ele também agradeceu a algumas pessoas, o tempo que passou nas POM. “O que aconteceu de bom ao longo de 11 anos à frente das POM, não é fruto apenas de uma pessoa, embora seja necessário alguém para articular, mas há muitas pessoas ligadas a este trabalho desde os comires, comina, a dimensão missionária da CNBB, CRB [...]”, completou.

FONTE: CNBB

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