JM participa de “Festa da Vida” no Ceará

No dia 12 de dezembro, domingo, a JM do Ceará participou da 2ª Festa da Vida.

O evento começou por volta das 10h30min da manhã com um momento de mística inicial.

Depois disso o coordenador, Junior, falou-nos sobre o tema da festa da vida, comunhão que gera vida, tivemos a oportunidade de ouvir o discurso preparado por Dom José Luiz, bispo auxiliar de Fortaleza, proferido por Padre Hélio, pároco do Dias Macedo. Haviam várias tendas, todos bem animadas, a diversidade da vida foi contemplada com a diferença cultural das pessoas e a diferença entre os carismas dos grupos.
  





Festa da Vida – Como começou...

A discussão sobre a Festa da Vida teve inicio na Campanha da Fraternidade de 2008 – Fraternidade e Defesa da Vida. No contexto da Campanha da Fraternidade, com o tema “Escolhe pois a Vida” nos impulsionava a valorizar as ações das Pastorais da Igreja nesta direção como dizia o texto base, “trabalhar junto às Pastorais desenvolvendo ações em defesa da vida”.

Em nossos encontros de estudos, e de um modo especial no FORUM da Vida, (seminário sobre a defesa da vida) Constatamos que contemplamos muito mais os sinais de morte do que os sinais de vida. Surge então uma proposta: visualizar as ações que fazemos em favor da vida para que a sociedade e os próprios agentes não se deixem levar apenas pelos aspectos negativos. Contemplando nossas ações que já fazemos em defesa da vida, fortalecemos nossa luta diante dos desafios que nos são apresentados.

Surge então a idéia no grupo de articulação da Campanha da Fraternidade de a uma festa da vida... Pensou-se então em fazer esta festa no terceiro domingo do advento. O domingo da alegria.

Advento é um tempo apropriado para fomentar a construção da esperança, uma esperança que transcende os limites das necessidades materiais e imediatas, uma esperança que inclui uma visão de mundo, de tempo e espaço onde é possível a dignidade, a justiça, a paz e o amor, o equilíbrio da vida e da Criação de Deus. Para a construção desta esperança necessário se faz, reelaborar e resistir aos apelos do consumo, próprios desta época em que o comércio e outras ações típicas da sociedade de consumo propõe, subvertendo os conteúdos e as tradições criadas em torno do Natal de Deus no mundo.

No terceiro domingo somos convocados a alegrar-nos, pois o Senhor está perto e com sua chegada não haverá mais dor e nem pranto. Em torno das duas mesas, a da Palavra e a do Pão, experimentamos de modo privilegiado a alegria, pois o Senhor já está no meio de nós: “Os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam...” São tempos novos, de passagem da morte para vida.

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