“A Esperança é o fermento do mundo, que é pão e a todos deve alimentar...”


É outubro, mês missionário, dedicação especial à Santa Teresinha do Menino Jesus, São Francisco de Assis, Nossa Senhora Aparecida, Santa Tereza D’Ávila, São Geraldo e outros. Em alguns lugares, aproveita-se o mês para realização de eventos missionários como Santas Missões Populares, encontros com Infância, Adolescência e Juventude Missionária, dentre outros, mas ainda é notável que falta ardor missionário nas celebrações eucarísticas, há escassez de missão nos folhetos litúrgicos, e em muitas comunidades nem sequer uma prece aos irmãos de outros continentes, as igrejas estão sem cor.

Fala-se muito em vocação, chamado, da urgência de resgatar àqueles que por um motivo ou outro deixaram as comunidades de base, porém, pouco se fala do sair de si e ir ao encontro daqueles que estão mais além.

Faz-se uma mobilização gigantesca para as festas paroquiais, quermesses para comprar santos luxuosos, paramentos litúrgicos da melhor qualidade, igrejas revestidas de mármores, granitos, porcelanato, tudo “fino”, porém, o mínimo é feito para o Dia Mundial das Missões.

Por vezes preocupa-se mais com os templos e menos com o “Templo do Espírito Santo”, a igreja humana é excluída das pautas das reuniões dos conselhos paroquiais, dos projetos, o mundo passa fome, a “ilha das flores” continua ser sustento de muitos que mesmo possuindo um telencéfalo desenvolvido e polegar opositor comem o que os porcos rejeitam.

Como dizer que somos uma igreja samaritana se ainda deixamos milhares caídos à beira do caminho?” (Dom Erwin). É hora de acordar e dar passos, continuar as orações, mas também partir para a ação, afinal 80% da humanidade anseia por sentar-se à mesa do Banquete da Vida, portanto, nos dias 23 e 24 de outubro, seja solidário, dê sua Cooperação Missionária, tornando-se possível a evangelização e dignidade de milhões de irmãos.

Com esperança,

Érica Júlia Ventura, Coordenadora Estadual da JM/MG

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